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Enviada em: 14/10/2018

Saneamento: por que não se investir no básico ?   A Esquistossomose, Cisticercose e Amebíase são algumas das dezenas de doenças potencializadas pela falta de saneamento básico. Elas tem alta taxa de incidência no Brasil, uma vez que, segundo o Instituto Trata Brasil, apenas 45% do esgoto nacional é tratado. Dessa forma, é possível afirmar que para a melhor qualidade de vida no país é preciso que ocorra investimento financeiro nas questões sanitárias e educação ambiental.      É importante salientar, de início, que segundo o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), estima-se que a universalização do tratamento de água ocorrerá em 2043 e de esgoto em 2054. Logo, é perceptível que a saúde e meio ambiente não estão entre as prioridades do governo vigente e que centenas de pessoas morrerão nas próximas décadas em decorrência do não cumprimento da Lei n* 11,445, de 5 de Janeiro de 2007, que garante o direito ao abastecimento de água potável, tratamento de resíduos, limpeza urbana e drenagem e manejo de águas pluviais.     É necessário dizer, ainda, que a falta de educação ambiental é uma das causas da crise sanitária atual. Assim como mostra o documentário Ilha das Flores, há uma produção descontrolada de lixo pela população que também o descarta incorretamente. Esses resíduos, muitas vezes tóxicos, vão parar nas ruas, lagos e esgotos, o que aumenta a incidência de doenças e alagamentos. Portanto, é válido que se invista em conhecimento para a melhoria do saneamento.      Em virtude dos fatos expostos, conclui-se, que a falta de investimento financeiro e educacional são os maiores desafios a serem vencidos para melhorar-se o precário saneamento básico no Brasil. Por conseguinte, é preciso que o Governo Federal, o Ministério da Saúde e o Ministério do Meio Ambiente invistam dinheiro para  a universalização do encanamento e tratamento de esgoto, distribuição de água potável, destino correto para lixo, em suma, as necessidades mínimas para a perpetuação da saúde humana.       Além disso, o Ministério da Educação deve incluir o debate sobre as questões ambientais em todos os anos do ensino básico. E também, durante as reuniões escolares, os responsáveis pelos alunos devem receber cartilhas sobre as questões sanitárias e comportamentos que podem evitar doenças relacionadas à elas. Por último, propagandas sobre bons hábitos de biossegurança devem ser veiculadas nos meios de comunicação, visando um grande alcance da população. Com isso, espera-se que com o passar dos anos, unindo-se investimentos monetários e educacionais, ocorra grande melhoria nas condições de vida dos brasileiros, uma vez que, saneamento é um direito básico.