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Enviada em: 10/10/2018

Constitui-se como saneamento básico um conjunto de medidas que visam garantir o acesso a população de água potável, rede de esgoto e coleta de lixo. No entanto,  a grande maioria dos brasileiros não possuem esses benefícios, ficando sujeitos a aquisição de doenças em decorrência da falta de higiene. Dentre os fatores que agravam a situação, está a má administração do dinheiro público, o que faz perpetuar o problema.     Mesmo se tratando de um direito no Brasil, a falta de saneamento básico é um problema nacional que atinge principalmente as camadas mais pobres da população. Mais da metade dos brasileiros não tem acesso a rede de esgoto, sendo despejado muitas vezes a céu aberto, além de boa parte do lixo produzido no país não possuir um destino adequado, sendo levado na maioria das vezes para lixões, prejudicando assim o meio ambiente por meio da contaminação do solo e de lenções freáticos.   Em regiões onde não há saneamento básico, a população fica mais suscetível a adquirir diversas doenças, como esquistossomose, dengue, febre amarela e leptospirose. Além da água contaminada gerar várias enfermidades, o esgoto nas ruas e o lixo jogado em locais inadequados são ambientes propícios para o surgimento de vetores transmissores de patologias.      Com a aquisição de doenças pela população, o governo acaba tendo que gastar mais no Sistema Único de Saúde(SUS) no cuidado de pessoas doentes, dinheiro este que poderia ser utilizado na melhoria do saneamento básico e consequentemente reduzir o número de casos e minimizar gastos posteriores. Trata-se de um problema histórico evidenciado na Revolta da Vacina no século XX e que persiste até hoje.    Logo, é  de suma importância que a população tenha acesso ao saneamento básico. O governo deve investir na instalação de redes de esgoto, tratamento de água e coleta de lixo, além da construção de aterros sanitários. Juntamente a isso, o Ministério da Saúde deve promover campanhas que alertem a população sobre os riscos de doenças.