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Enviada em: 10/10/2018

De acordo com o Artigo 6, da Constituição Federal de 1988, todo membro da família humana tem direito à dignidade. Entretanto, mesmo após 30 anos da assinatura desse importante compromisso mundial, o precário saneamento básico fere essa prerrogativa. Logo, poder público e sociedade devem buscar caminhos não somente para melhorar essa prática, mas também para formar cidadãos conscientes.    A ausência da universalização do saneamento corrobora para a atual situação alarmante. Segundo o filósofo inglês Thomas Hobbes, autor da célebre obra "Leviatã", é papel do Estado manter a nação em harmonia e em coesão social. Nesse sentido, boa parte da população não tem acesso a esse direito, seja através de coleta de lixo e/ou rede de esgoto. Dessa maneira, o Ministério da Cidade, em parceria com as prefeituras, deve investir na criação de estações de tratamentos, além de cursos profissionalizantes para trabalhadores da área, nos municípios mais carentes, e, assim como afirmou o teórico político, a União cumpra o seu papel.    Em paralelo a essa questão, a falta de aulas que promovam a educação sanitária agrava essa problemática. Um bom exemplo disso foi a notícia publicada pelo jornal Estadão, na qual oceanos recebem mais de 8 milhões de toneladas de lixo por ano. Isso deixa perceptível como a falta de aulas, desde as séries iniciais, aumenta esse problema, uma vez que o indivíduo não cuida do ambiente em que vive. Desse modo, cabe às instituições, com aporte do governo, criar aulas e rodas de debate, nos finais de semana, para que os pais possam participar, com a colaboração de médicos e sanitaristas sobre "A importância do cuidado ao meio ambiente", posto isso a sociedade conscientize-se do seu papel É possível, portanto, promover o desenvolvimento da sociedade mediante às ações paralelas. Para tanto, além das medidas citadas, os canais de TV aberta têm o papel de criar programas de debates, com a participação de especialistas sobre o saneamento básico debatendo sobre os maiores desafios enfrentados pela população, visto que esse causa grande impacto social. Assim, o dinamismo entre autoridades e população, o Brasil alçará a verdadeiro posição de Estado Democrático de Direito.