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Enviada em: 12/10/2018

O saneamento básico diz respeito às medidas que proporcionam aos cidadãos acesso a água potável, coleta e tratamento do esgoto, coleta e manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana e manejo das águas pluviais, contudo, muitos ainda são os desafios para que esses serviços sejam usufruídos pela parcela total da população brasileira.  Segundo dados de uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) em setembro de 2018, entre os 5.570 municípios brasileiros, 3.444 não possuem política de saneamento básico.  Essa questão ocorre por conta do crescimento desenfreado das populações das grandes cidades e também devido a ineficiência do Poder Público em resolver essa questão. Além disso, a inexistência desse serviço básico pode acarretar em sérios malefícios as pessoas, entre eles a proliferação de doenças como a febre tifoide e a dengue nos lixões expostos à céu aberto, os esgotos industriais e domésticos lançados diretamente em córregos e rios podem contaminar a água, fato que provoca a morte de inúmeras espécies aquáticas. Ademais, os resíduos sólidos jogados em vias públicas que não são coletados acabam entupindo boieiros e impedindo o escoamento da água em época de chuvas muito intensas, causando inundações nos centros urbanos.  A fim de garantir uma minimização dessa problemática, é imprescindível que o Governo Federal contrate empresas terceirizadas que façam a coleta seletiva dos resíduos sólidos, para que alguns destes possam ser reciclados e reutilizados. Também é necessário que as empresas que possuem parceria com o Governo coletem e tratem os esgotos domésticos e industriais, para que estes não contaminem a nossa água. Através da implantação dessas soluções, será possível inibir a proliferação de doenças causadas pelo lixo e pela água mal tratada, garantindo a saúde de toda nação brasileira.