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Enviada em: 12/10/2018

Foi na metade do século 20 que o Brasil começou seu processo de urbanização, contudo, ele se intensificou apenas na década de 1950, devido ao governo de Juscelino Kubtschek e sua "política desenvolvimentista", na qual a economia brasileira foi extremamente desenvolvida e promoveu o êxodo rural para locais que não estavam preparados para essas mudanças. Perante a grande e crescente população ao longo dos anos, os centros urbanos não conseguem atender, ampla e satisfatoriamente, todos os cidadãos, os quais veem seus direitos inalienáveis desrespeitados, tal como: o direito a saneamento básico.        À priori, é importante mencionar o investimento concentrado em algumas áreas visando o beneficiamento pessoal dos políticos envolvidos e o negligenciamento das políticas públicas de saneamento básico como um problema vigente. Em consequência, propicia-se a diminuição na qualidade de vida, como falta da infraestrutura adequada para os moradores de bairros de baixa renda e aumento da iminência de doenças, que afeta toda sociedade local, tornando-se um espaço desagradável para se morar.        Ademais, de acordo com a terceira lei de Newton que afirma que "toda ação corresponde a uma reação de igual intensidade" é possível traçar uma ideia paralela na qual ressalta-se que a urbanização, no âmbito nacional, ocorreu de modo rápido e desorganizado. Por conseguinte, existem consequências relativas à infraestrutura e ao saneamento básico, os quais atingem, em destaque, camadas mais pobres. Dessa maneira, como resultado da ausência destes recursos há a proliferação de doenças que causam impactos na saúde da população provocando a lotação do sistema público de saúde e também diminui a qualidade de vida do cidadão.       Portanto, torna-se claro diante dos fatos supracitados que são necessárias mudanças nesse sistema de uma forma que vise a melhora das condições de vida dos cidadãos desprivilegiados. Dessa maneira, é fundamental que sejam criadas leis que objetivem a diminuição do desvio de dinheiro e a pressão pública, para que assim o mesmo seja redirecionado, e investido nas devidas áreas promovendo um avanço nas condições sanitárias. Além disso, seria ideal que o Governo robustecesse as leis já vigentes, sendo capaz de punir com multas os municípios que não cumprirem as leis de Saneamento Básico.