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Enviada em: 13/10/2018

Falta vontade.       Crianças brincando em córregos poluídos, esgoto passando no quintal de casas, doenças digestórias, dermatológicas ou até mais grave. Esses são fatos não difíceis de encontrar nas periferias das grandes cidades e no interior. É o retrato do péssimo saneamento básico do país e que pouco se avança no sentido de trazer soluções concretas.        Falam de grandes viadutos, hospitais, estradas, aeroportos e outros, que foram feitos por esse ou aquele governo. São obras importantes é claro e são também de certa forma impactantes e visíveis, onde vários eleitores vão se beneficiar. Mas melhorias que ficam debaixo do chão ou em lugares onde os votos estão mais preocupados em comer, não é a prioridade dos governantes.       Investir no saneamento básico não é somente ter infraestrutura que garante água potável, coleta, tratamento e destinação do esgoto e lixo. É também um investimento na saúde pública e bem estar da população. Existem metas e objetivos traçados pelo PLANSAB (Plano Nacional de Saneamento Básico), criado em 2014. Temos que cobrar que estas datas sejam respeitadas e não ficar refém da situação econômica do país, para levar a essa população o mínimo de qualidade de vida, ou é melhor ir ver um jogo de futebol em um estádio padrão FIFA.       Tendo em vista os aspectos observados, percebe-se que há um falta de vontade do poder público. Pode-se fazer parcerias público-privado, onde diminuiria o investimento inicial do governo, que ficaria com o papel de regulamentar para não exonerar a população e garantir um serviço de qualidade. Viabilizando o aceleramento para o alcance das metas estabelecidas e melhorando o saneamento básico brasileiro que se encontra numa situação deplorável.