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Enviada em: 15/10/2018

O saneamento básico abrange diversos aspectos da vida em sociedade. Desde a distribuição de água, rede de esgoto até a correta coleta de lixo. Entretanto, a precariedade desses serviços no país trás prejuízos a nação. Desse modo, é preciso esforços do Estado e dos cidadãos para vencer os desafios desse problema.      Dentre as causas, a falta de planejamento urbano e a má gestão são as mais contundentes. Devido a rápida industrialização, que começou em 1930 no governo de Vargas, e ao intenso êxodo rural as cidades brasileiras cresceram muito em pouco tempo. Assim, em quase todas as cidades não houve um planejamento efetivo e na maioria desses locais tem lixões nas ruas e sem tratamento de esgoto. Além disso, nas áreas mais periféricas e no interior do Brasil o saneamento básico é inexistente por conta da má gestão de recursos.        Dentre as consequências, a proliferação de doenças e a poluição ambiental são as mais graves. De acordo com o filósofo Aristóteles, o dever do Estado é garantir o bem-comum a população. Porém, a fragilidade do saneamento afeta a saúde de milhares de cidadãos. As principais vítimas são as crianças que, infelizmente, morrem por conta de verminoses. Ademais, a precária ou ausente redes de esgoto contaminam diversos rios e lençóis freáticos com danos para o ecossistema desses locais.         Portanto, é evidente que medidas precisam ser tomadas para sanar o problema. Assim, a Constituição de 1988 garante como direito básico a manutenção das estruturas do saneamento. É papel dos Estados cumprir essa lei com maior fiscalização, planejamento e melhor gestão de recursos. O Governo Federal deve impor metas para os demais municípios com melhorias visíveis da situação. Além disso,  a sociedade deve se unir como reforço de fiscalização denunciando as prefeituras e governos responsáveis por manter esse direito básico. Desse modo, o Brasil vai melhorar a vida dos seus cidadãos e a própria democracia.