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Enviada em: 14/10/2018

A qualidade de vida na Europa, na Idade Média, era precária, pois não existia a ideia de saneamento básico das cidades, por consequência houve a disseminação de ratos com pulgas contaminadas que causavam a peste negra, por exemplo, que assolou cerca de um terço da população europeia. Todavia, o Brasil, em pleno século XXI, possui um precário saneamento, mesmo, isso sendo assegurado pela Constituição, o que se torna um problema hodierno causado pela falta de investimentos governamentais.    De acordo com um ranking divulgado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), apenas 4 cidades do Brasil atingiram nota máxima sobre acesso ao saneamento básico. De 1.984 cidades, 1.613 sofrem com falta de acesso aos serviços de água, esgoto, coleta e destino final de resíduos sólidos. Outrossim, as cidades menos desenvolvidas são as que mais sofrem com a ausência desses serviços, o que explana a falta de universalização.    Ademais, a falta de saneamento traz consequências, como ocorreu na Europa, à saúde da população, haja vista que, sem os serviços do saneamento, cidades, terrenos, casas, podem ser infestadas de ratos; pode-se, então, contrair doenças como a Leptospirose. Têm-se, ainda, o risco de doenças causadas pelo consumo de água poluída, sem tratamento adequado, como verminoses, ou o risco falta à vida com a picada de escorpiões, atraídos por lixo, em terrenos baldios, por exemplo.    Infere-se, portanto, em vista dos fatos elencados, que é necessário haver uma universalização do saneamento com maiores investimentos para essa área. Logo, é imprescindível que o poder legislativo repreenda as prefeituras de cidades que não cumprem com esse serviço, através de multas, para assim não haver negligência por parte das mesmas. Assim sendo, o governo deve distribuir os investimentos com maiores valores; priorizando as cidades com mais precário saneamento básico. Deve-se também contratar pessoas para fiscalizarem as urbes, certificando-se, se estão com o saneamento adequado.Assim, o Brasil poderia superar esse impasse à qualidade de vida.