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Enviada em: 16/10/2018

A compreensão do saneamento básico como um fator importante para a manutenção do bem-estar social remete a tempos passados, uma vez que foi na Grécia Antiga que apareceram os primeiros aquedutos. Sob esse viés, no brasil hodierno, apesar dos avanços avanços, problemas relacionados à precariedade do saneamento ainda persistem. Nesse contexto, há dois fatores que fomentam essa realidade, a inabilidade na gestão infraestrutural das cidades, somada à concentração de governamentais em medidas corretivas.   Em primeira análise, cabe pontuar que, em vista de uma processo de urbanização abrupto e desordenado, marcado pela metropolização, as cidades brasileiras encontram sérios problemas na gerência do setor de infraestrutura, sobretudo na área de saneamento. Nesse ínterim, evidencia-se que os habitantes das áreas periféricas dos grandes centros urbanos, assim como das favelas, são os principais acometidos, haja vista que, a maioria, não dispõe de redes de esgoto, água tratada e coleta seletiva. Dessa maneira, esses locais, por vezes, tornam-se palcos do aparecimento de doenças, como a Cólera, Hepatite B  e doenças diarreicas - que, segundo a ONU, provocam a morte anual de quase 1,5 milhão de crianças.   Outrossim, convém frisar que a adoção, por grande parte do municípios, de medidas arrefecedoras dos imbróglios gerados pela falta de saneamento em detrimento à universalização desse direito básico, em longo prazo, pode comprometer drasticamente o setor de saúde pública. Isso fica claro quando analisamos o cenário nacional - no qual existe o perigo constante do reaparecimento de doenças erradicadas, em razão da permanência da precariedade dos sistemas saneamento básico. Sendo assim, a fim de resolver esse impasse, é importante que o Estado direcione maiores recursos para a área de prevenção, dando ênfase às áreas mais vulneráveis.   Urge, portanto, que o Governo Federal, com o a apoio das esferas estaduais e municipais, engendre m políticas públicas que visem não só a democratização do acesso aos serviços de saneamento básico, como também o aumento da qualidade na prestação desses - o que pode ser feito mediante parcerias com o setor privado, tendo em vista que esse pode mediar a modernização e promover um maior alcance dos projetos sanitários - com o fito, assim, de atender com maior abrangência e eficácia a população. Por fim, é mister que o Estado busque a retirada de pessoas das áreas em que há a impossibilidade do alcance dos serviços sanitários - como morros e encostas - assim,  aumentando os subsídios direcionados aos programas sociais de moradia, com objetivo evitar o aparecimento ambientes que propiciem a afloração de patologias.