Materiais:
Enviada em: 16/10/2018

A falta de saneamento básico é uma realidade para 50% dos brasileiros, segundo dados do IBGE. Entretanto, toda a sociedade paga um alto preço pelo falho modelo de saneamento que é oferecido no Brasil, tais desafios se agravam ainda mais com a falta de políticas públicas e fatores socioeconomicos de cada região.     Dito isso, a falta de políticas públicas afeta diretamente o tratamento de água e esgosto, consequentemente, sendo um vetor de transmissão de doenças diretamente ligadas ao saneamento básico, como a dengue, leptospirose e diarréia aguda. Esses desafios ficam mais difícies, pois o saneamento é a base para uma sociedade equilibrada.     Ademais, o sociólogo Pierre Bourdieu defendia a teoria que a sociedade incorpora as estruturas sociais que são impostas, e as regiões mais pobres do país são as que mais sofrem com a falta de saneamento, compravando assim a teoria do ''Habitus'' que defendia Bourdieu. Nesse sentido, é importante ressaltar que os desafios do saneamento básico no Brasil vai muito além da água e do esgoto, pois a rápida urbanização do país não deixou margem para o planejamento do território nacional.     Diante disso, portanto, percebe-se que quando trata-se de políticas públicas e sociais a nação tupiniquim caminha á passos lentos. Medidas que ajudariam a minimizar essa situação seria o Ministério da Saúde trabalhar em conjunto com as Secretárias de Saúde de cada estado, para elaborar um plano emergencial com as peculiaridades de cada região, focando na saúde básica, água encanada, despejo e tratamento de resíduos, com profissionais de diversas áreas de atuação, para melhorar a qualidade de vida de todos os brasileiros.