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Enviada em: 22/10/2018

Promulgada pela Organização das Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito de viver dignamente. Contudo, ao analisar o precário sistema de saneamento básico no Brasil, observa-se que ele não está sendo concedido, sobretudo, para a camada social mais pobre. Nesse ínterim, é conveniente refletir sobre tal situação calamitosa a fim de que a realidade atual se reverta.     Segundo o G1, condição mais caótica é referente à porcentagem demográfica a qual desfruta de esgoto tratado : pouco mais de 40%. Já o recolhimento de resíduos sólidos é feito somente para metade da população brasileira. Paralelamente, a que tem água encanada é de 80%. Assim, como consequências da não universalização dessa concessão, tem-se o aumento de doenças gastrointestinais as quais se destacam a cólera e giardíase, pelo contato ou ingestão de água contaminada e por conseguinte, gastos com o Sistema Único de Saúde.      Seria coerente imaginar que um país ocupante da 9ª posição do ranking das maiores economias tivesse esferas governamentais bem estruturadas capazes de evoluir os índices de pessoas com acesso ao tratamento sanitário. Entretanto, a culpa majoritária do lento progresso da problemática tem relação com vergonhosos escândalos de corrupção política escancarados com a operação "Lava Jato", por exemplo. Desse modo, é quase inviável que invistam 508 bilhões iniciais para democratizar o direito previsto pela ONU.    Dessarte, conclui-se que o Brasil negligencia os Direitos Humanos e desse modo, é necessário a população pressione o Estado a cumpri-lo. Portanto, a fim de aumentar a taxa de cidadãos com fornecimento de água, recolhimento e tratamento de esgoto, é importante que as mídias televisivas locais e sociais ajudem a denunciar regiões das cidades em que mais estão prejudicadas com a problemática. Por meio da influência de ambas será possível expôr e exigir que o direito seja cumprido.