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Enviada em: 23/10/2018

Com a vinda da família real portuguesa em 1822 para o Brasil, muitas famílias foram desabrigadas e por conseguinte, recorreram às periferias. Consoante a isso, em pleno século XXI, o governo brasileiro ainda não conseguiu melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, as quais não usufruem de maneira plena dos Direitos Humanos. Vale ressaltar principalmente o saneamento básico deficiente, o que acarreta inúmeras problemáticas.     De acordo com Thomas Hobbes, o estado deve garantir vida e segurança ao povo. No entanto, esgotos despejados à céu aberto, água sem a devida qualidade atrelados à moradias em locais precários, ferem intimamente o que está na Constituição de 1988. Desse modo, ficam mais propensos à adquirir doenças, como leptospirose e amebíase, pois o básico para se viver bem não é oferecido, todos os outros pilares da sociedade se abalam, principalmente a saúde e a economia da população.      Sob esse viés, o próprio país aumenta a quantidade de gastos ao não investir em saneamento de qualidade. Segundo o Ministério da Saúde, foram notificadas mais de 340 mil internações por infecções gastrointestinais no Brasil. Ou seja, com mais pessoas doentes, mais se gasta com despesas hospitalares, gastos estes que tendem a crescer gradativamente, uma vez que o Estado não procura combater as causas, mas sim as consequências.      Portanto, para que o pensamento de Thomas Hobbes seja posto em prática, é necessário ação. Empresas privadas em conjunto com o Ministério da Saúde por meio de instalação de esgotos e melhora na coleta de lixo, podem amenizar a situação de várias famílias atuais. Organizações Não Governamentais também com o apoio de companhias privadas, mediante à fiscalização, podem criar centros onde casos precários seriam reportados e receberiam ajuda mais rápida. Tais ONGs com o apoio da população por intermédio do merchandising social, podem chamar atenção para suas problemáticas, para que desse modo, todos obtenham com eficácia os Direitos Humanos.