Materiais:
Enviada em: 24/10/2018

No brasil, o acesso ao saneamento básico é legalmente prescrito  como dever tanto do Estado, quanto da sociedade. No entanto, é notório que esse direito não se afetiva. Assim sendo, o descaso com tal situação torna-se visivelmente perceptível, seja pelo investimento insuficiente do Estado em políticas públicas, seja pela falta de infraestrutura. Fatos esses que afeta a vida social do cidadão.      Nesse contexto, é implícito a carência de aplicação do governo em política eficazes para coibir o problema, tornando-se evidente na maior parte da população e que reflete com expressiva severidade nos mais  pobres residentes em áreas irregulares, quase sem serviço sanitário. Segundo Ralph Waldo Emerson, filósofo estadunidense, a maior riqueza é a saúde. No entanto, essa máximo parece não se consumar no Brasil, uma vez que existem tão poucos investimento nesse setor, essencial para o bem social de um povo, mesmo garantido por lei. Desse modo, o que se vê nesse país, entre os mais ricos do mundo, é uma estatística de saúde pública igual a países  de pobreza extrema.       Diante desse cenário, parece haver um certo desdém por parte do governo com a infraestrutura em relação ao saneamento. O que se evidencia em pleno século XXI é uma semelhança com a libertação dos escravos no século XIX. Nesse período, o negro sem destino refugiou-se em locais de condiçoes sanitárias precárias. Esse malefício se perpetuou ao longo da história, e atualmente com o crescimento das cidades e construções de condomínios luxuoso, o cidadão pobre foi jogado para as periferias, locais sub-humano, deixando-os vulneráveis a vários tipos de doenças, como cólera e dengue. Tal episódio enfatiza que o Brasil não tomou medidas eficazes em relação a sua organização sócio espacial, por exemplo, como Inglaterra e Alemanha.     Cabe, portanto, a união entre os governos federal, estaduais e municipais, juntos com o judiciário e Ministério do Meio Ambiente (MMA) criar e disponibilizar projetos de investimentos, os quais venha amenizar o problema do saneamento básico. Essas verbas devem ser usadas tanto no saneamento, que também sirva para recupera os mananciais contaminados, quanto a construção de moradas para locar esse povo  num meio mais social e humanizado.Além disso, é essencial o Ministério Público e MMA se empenharem ainda mais para coibir construções nas periferias, fiscalizar e impedir novas moradias avulsas, como também utilizar a grande mídia para conscientização da importância da higiene, através das novelas de grande audiência, bem como palestras em escolas e empresas. Dessa forma, trará grandes benefícios para a sociedade.