Enviada em: 26/10/2018

O saneamento básico é essencial  para a manutenção da qualidade de vida e prevenção de doenças. Entretanto, o Brasil possui dificuldades para atribuir esse direito para população, pois o saneamento engloba várias áreas, como abastecimento de água, esgotamento sanitário, assim como limpeza urbana. Sendo assim, necessário ações que melhorem o saneamento em toda sua totalidade.    No Brasil, os índices em todas as áreas que formam o saneamento básico são insuficientes, o dados de abastecimento de água são insatisfatórios e comprovam a precariedade do saneamento no país.  Segundo o Instituto Trata Brasil, cerca de 35 milhões de pessoas não possuem acesso a água tratada no país. Tais índices são preocupantes, pois a água não tratada facilita casos de doenças como hepatite e cólera.      Além disso, o  esgotamento sanitário é outro grande problema. Segundo dados do Instituto Trata Brasil, cerca de 48% da população não têm acesso a coleta de esgoto. Dentre os 52% que possuem a coleta, menos da metade têm o esgoto tratado. Tais índices são graves, já que a falta de esgotamento sanitário é causa de doença como leptospirose, ascaridíase, hepatite e cólera, além de que seu despejo incorreto afeta a fauna e flora das florestas e rios.       Ademais, a limpeza urbana não é satisfatória. Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos 2016, o Brasil gerou cerca de 78 milhões de toneladas de lixo, sendo 40% destinados a locais inadequados. A destinação incorreta do lixo causa doenças, além de ser prejudicial ao meio ambiente.      Portanto, para que haja a melhora no saneamento básico, é necessário ações por parte do Governo Federal, como a viabilização de água tratada para toda a população do país, assim combatendo doenças causadas pela sua falta. Além disso cabe aos Governos Municipais o esgotamento das cidades, e a criação de estações para o tratamento desses resíduos. Ademais, cabe aos governos locais a criação de aterros sanitários, e por parte da população aderência a coleta seletiva e reciclagem.