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Enviada em: 29/10/2018

No Brasil, a expressão saneamento básico pode ser definida como o conjunto de medidas adotadas em uma região, para melhorar a vida e a saúde dos habitantes impedindo que fatores físicos possam prejudicar as pessoas no seu bem-estar físico mental e social. Em nossos dias, pode-se dizer que o descaso nessa situação pode gerar consequências que envolvem a maior parte da sociedade. Sob esse aspecto, convém debatermos sobre a problemática na contemporaneidade.     Em primeira análise, vale ressaltar que segundo Oscar Wilde, escritor irlandês, a insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação. De forma análoga, suas palavras remetem, em nossos dias, sobre o descontentamento que boa parte da sociedade possui em relação ao precário saneamento básico ainda existente em muitas regiões brasileiras. Destarte, é inadmissível que em um corpo social em pleno desenvolvimento econômico, não haja atitudes governamentais para mudar a realidade de vários cidadãos.   Além disso, torna-se notório que o descaso governamental está envolvido nesse processo. A título de exemplo, dados do G1, apontam que cerca de 30 milhões de pessoas que vivem nas grandes cidades brasileiras ainda não possuem acesso à coleta de esgoto. Tal fato alarmante representa um problema a ser enfrentado de forma mais rigorosa pelos governantes, uma vez que causa danos à saúde dos moradores dessas regiões cujo saneamento básico é precário.   Fica evidente, portanto, que o governo deve propor medidas que auxiliem essa população carente, por meio de projetos assistencialistas, com a ajuda de leis que levem o saneamento adequado a todas as regiões, no intuito de encaminhá-los a melhores condições de vida para que, progressivamente, possam viver de forma digna e justa. Espera-se, com isso, que os ideais do escritor Oscar não sejam apenas uma proposição teórica, mas que sejam de fato incorporados ao dia a dia da sociedade brasileira.