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Enviada em: 31/10/2018

De acordo com pesquisa do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), 83% dos brasileiros são atendidos com água tratada. No Brasil contemporâneo, o saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição Federal de 1988 a toda população. Entretanto, isso não ocorre quando o assunto é esgoto. Logo, medidas públicas eficazes são necessárias para que haja universalização do saneamento básico brasileiro que é precário.   Primeiramente, a pesquisa  do (SNIS) informa que apenas 46% da população tem coleta adequada e o restante mais de 100 milhões de pessoas estão em situação precária. Desse modo, com revolução Industrial Brasileira no Governo Vargas, houve a substituição de trabalhadores por máquinas, causando desemprego na população. Por isso, muitas pessoas foram morar em locais nada favoráveis e sem infraestrutura, próximos a rios e riachos com  lixões, esgotos a céu aberto, que atraem animais causadores de doenças graves como: Leptospirose, Disenteria Bacteriana, Esquistossomose, Febre Tifóide, Cólera, Parasitóides, além do agravamento das epidemias tais como a Dengue.    Por esse viés, a falta de interesse dos Políticos aliados a falta de recursos dos cofres públicos colaboram no sentido de que saneamento são obras invisíveis, e isso não contribui para ganhar eleições. De acordo com o filósofo Zygmund Bauman  em modernidade líquida, onde o lucro e visado a qualquer custo, aliado a cultura brasileira capitalista propicia a falta de investimento na questão tira benefícios da população como o saneamento, e isso, prejudica cada vez mais as pessoas mais humildes que vivem nessas áreas,  expondo-as  diariamente ao contágio de doenças, elevando os gastos com a saúde pública de acordo com o Sistema Único de Saúde (SUS).    Diante do exposto, são necessários investimentos, ações e projetos por parte do Poder Público para combater a falta de saneamento básico no país. Cabe ao Ministério da Saúde juntamente com o Ministério do Meio Ambiente  realizar obras nos locais mais urgentes na questão do saneamento básico. Paralelamente, o Ministério da Educação deve promover palestras e debates gratuitos com agentes da saúde e professores em escolas, faculdades e comunidades, orientando e alertando, jovens e crianças sobre possíveis danos à saúde causados pela falta de saneamento, ensinando também a transmitir essas informações aos seus familiares. Outrossim, ações que deverão ser divulgadas pela mídia por meio de propagandas, telenovelas, entrevistas e debates em jornais para esclarecimento  do problema. Ciente do problema, a  população poderá participar  pressionando os governos quanto aos serviços sanitários. Assim, ações conjuntas entre população e serviços públicos para a melhora na qualidade de vida dos brasileiros.