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Enviada em: 31/10/2018

Para Sartre, filósofo francês, os humanos são livres para escolher seu modo de agir, mas não podem negligenciar a responsabilidade inerente ás suas ações. No Brasil hoje, o precário saneamento básico reflete a ideia desse autor, pois ainda predomina uma convicção equivocada de que esse tema é de responsabilidade apenas pública. Entretanto, os desafios dessa problemática são vencidos quando há, além da vontade política, o engajamento coletivo e a participação da iniciativa privada. De incio, deve-se considerar que despreparo, descompromisso, falta de apoio necessário e ineficácia são características vigentes dos governos atuais. Diante disso, cabe ao Estado ser efetivo nas leis que garantem o serviço público de qualidade e nos programas criados que investem em saneamento básico, já que é comum haver diversas ações programadas que não aplicadas de forma relevante, contínua e eficaz. Além disso, a Constituição de 1988, assegura o direito ao saneamento básico, sendo  este universal e igualitário, logo é responsabilidade estatal garantir isso. Por outro lado, a História nos revela uma tendência nacional de comodismo. Ao que tudo indica, tanto os setores sociais tanto os privados parecem estar paralisados, sem se preocuparem com as consequências futuras de suas ações. Pesquisas mostram que a parcela populacional com saneamento básico, pouco ou nada se importa com a outra parcela que não possui, mostrando o individualismo atual. Porém muitos não sabem, que a falta do saneamento reflete na desigualdade social e atinge,consequentemente, o crescimento do país . Por fim, para Abraham Lincoln, se esquivar quando se deve agir torna os humanos covardes. Então, cabe ao Poder Executivo, através do Ministério Público, efetivar programas de saneamento nas áreas desprovidas, a fim de diminuir a desigualdade social. As ONG's e ONCIP's devem agir, através de palestras e movimentos sociais, para que todos se conscientizem que devem assumir a responsabilidade de cobrar ao Estado a atenção igualitária.