Materiais:
Enviada em: 22/11/2018

Na obra “O Cortiço” Aluísio de Azevedo descrevia a escassez no saneamento básico, na cidade do Rio de Janeiro no século dezenove. Apesar dos avanços sociais e políticos, na contemporaneidade, essa precariedade persiste. Nesse sentido, a ausência de planejamento e de efetividade do governo são as principais causas dessa problemática. Logo, medidas são fundamentais para a melhoria dessa situação.       Convém ressaltar, a princípio, o crescimento rápido do êxodo rural e da industrialização causa excedentes populacionais nas cidades como favelas e moradores em situação de rua, consequentemente infraestrutura inadequada e ausência do Governo. Desse modo, grande parte da população não é assistida no saneamento básico, pois trinta e cinco milhões de brasileiros não tem água tratada, conforme o IBGE.        Além disso, a Lei Federal que estabelece diretrizes para o saneamento básico e o Plano de Gestão atinge somente um quarto dos municípios brasileiros, de acordo com o IBGE. Nessa conjuntura, é evidente que a população desassistida está sujeita a doenças, porque a OMS declara relação direta de patologias com a ausência de saneamento básico. Diante disso,  a lentidão na implementação do saneamento básico gera custos a saúde e apenas atinge os níveis aceitáveis em 2050, segundo pesquisas do Instituto Trata Brasil.       Portanto, a melhoria do saneamento básico no Brasil é possível com investimentos financeiros e planejamento. Cabe ao Ministério das Cidades por meio das prefeituras e parcerias público-privadas criarem projetos de urbanização com estudos dos solos e necessidades de cada município, bem como implementa-los com o auxílio de universidades a fim de desenvolver tecnologia e agilidade nas infraestruturas. Por fim, com os projetos definidos elaborar os planos de gestão, documentação para acesso aos recursos federais, no intuito de efetivar as obras necessárias e assistir à população, mas também gerar bem-estar.