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Enviada em: 24/11/2018

O saneamente básico não é um desafio atual. No Brasil, vem sendo discutido e formas de garanti-lo a toda a população estão em pauta, como o PLANSAB (Plano Nacional de Saneamento Básico), por exemplo. Tal plano, estimava que até 2033, com o investimento previsto, todo o país teria o saneamento e o tratamento de esgoto, porém com o aumento da infação e a situação de queda do PIB brasileiro a ação está prevista para acontecer entre 2043 e 2054. Além disso, a falta de infra-estrutura nas favelas gera problemas sociais e de saúde. Deve-se então, começar com pequenas modificações nas áreas afetadas com menor investimento, para em um futuro alcançar as metas previstas no PLANSAB, além de investir na saúde pública local.       Históricamente, o Brasil possui épocas nas quais a urbanização, junto com a melhoria da infraestrutura, trouxe avanço em relação ao saneamento das cidades. Um exemplo, foram as reformas realizadas no Rio de Janeiro durante o mandato do Prefeiro Pereira Passos; o objetivo era reorganizar a cidade para deixa-la mais moderna - Paris foi usada como exemplo. As reformas contaram com a construção de praças, ampliação de ruas, demolição de cortiços e casas antigas e a criação de estruturas de saneamento básico. Todavia, para viablizar essas benfeitorias, pessoas que moravam nos cortiços foram obrigadas a migrar para locais periféricos e sem infra-estrutura e saneamento para atendê-las, dando origem as favelas cariocas.       Nesse contexto, a inexistência de saneamento e de estrutura nesses locais, traz problemas, tanto sociais quanto à saúde. A falta de escoamento adequado do esgoto, resulta no despejo do esgoto familiar em córregos pré existentes. Esse "esgoto" a céu aberto, possibilita a ploriferação de bactérias e doênças transmitidas por animais como leptospirose, por exemplo. Ademais, essa situação, reflexo do descaso e abandono do Poder Público às populaçoes mais carentes, é perpetuada pela miséria desses locais.       É visível então, que no Brasil, por mais que tenham ocorrido reformas e modificaões na infra-estrutura e saneamento básico, o país ainda enfrenta um quadro de falta de investimento neste setor. Portanro, cabe ao governo brasileiro, por meio de leis, gerar investimentos nas áreas de maior risco. Tais investimentos, contarão com a canalização de córregos e coleta seletiva do lixo urbano. Além disso, é necessário que o Ministério da Saúde, por meio de projetos sociais, reestruture o atendimento médico nas regiões periféricas. Essa ação contará com reformas nos postos de saúde, contratação de mais médicos e equipamento para o atendimento da população. Dessa forma, as consequências causadas pela falta de saneamento básico serão atenuadas.