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Enviada em: 16/01/2019

O saneamento básico, de acordo com a Política Nacional é um conjunto de infraestrutura, serviços e instalações operacionais, visando a devida qualidade e tratamento de água e esgoto. Nesse contexto, no Brasil encontra-se em situação de precariedade nessas necessidades básicas, tornando-se necessário evidenciar o contexto histórico para atual circunstância, tendo como base o imediatismo das cidades e as consequências no âmbito social e ambiental.     Ao analisar a problemática do saneamento básico, torna-se essencial observar o contexto histórico, dando ênfase no desenvolvimento industrial. Em 1930, no governo de Getúlio Vargas houve amplos investimentos o setor industrial que, consequentemente, promoveu maior demanda de trabalhadores. Contudo, ocorreu o imediatismo populacional em busca de melhores condições e houve o crescimento desordenado das áreas urbanas, no entanto, não se efetuou aplicações no âmbito habitacional, criando-se inúmeras moradias irregulares sem algum saneamento básico. Em decorrência disso, tornou-se dificultoso estabilizar o crescimento populacional e promover melhor infraestrutura , visto que, há inúmeras moradias irregulares até a atualidade como as favelas.     Com base nisso, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, o saneamento é a promoção da saúde do homem, já que diversas doenças podem-se proliferar com a falta de tal. As doenças mais comuns são leptospirose, esquistossomose e cólera, além do agravamento de epidemias como a dengue. Ainda vale notabilizar-se a existência  do deterioramento do meio ambiente, como a contaminação de corpos hídricos, sendo um dos seus efeitos a eutrofização que causa a morte de inúmeras espécies aquáticas, prejudicando toda cadeia trófica ambiental.     Torna-se evidente, portanto, que o Estado e os indivíduos devem incrementar medidas para minimizar a falta de saneamento. Em razão disso, o Poder Executivo deve acionar o Ministério da Saúde para analisar moradias irregulares, podendo assim promover o investimento em conjuntos habitacionais para suprir as necessidades da população. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente deve examinar os corpos hídricos com regularidade para garantir a qualidade da água não visando apenas para o futuro consumo, como também para preservação da fauna e flora. Contudo, as pessoas devem se conscientizar fazendo denúncias e petições ao governo para garantir esse direito básico e assim evitar todos os malefícios da ausência desse direito básico. Dessa forma, é evidente que os desafios serão enfrentados.