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Enviada em: 31/01/2019

Na filosofia política é chamado a relação entre o Estado e o indivíduo de contrato social. Segundo essa teoria, o homem teria se submetido às leis da sociedade e do Governo para em troca receber proteção e garantia de seus direitos naturais.No Brasil contemporâneo, os evidentes problemas de saneamento básico , porém, revela que o Estado não cumpre devidamente seu papel. Dessa forma, percebe-se que a regência vigente deve propor medidas para sanar os efeitos da conjuntura.     Primeiramente, ao fazer uma análise da sociedade, entende-se que a precariedade do sistema de saneamento se trata de um grave problema social, visto que pessoas de camadas mais pobres da comunidade são as mais afetadas.Conforme os dados estatísticos do sistema nacional de informações sobre saneamento (SNIS), a região Norte tem os piores índices de tratamento de água e de esgoto. Tal fato, prova a alarmante crise sanitária do país, bem como sua relação com a desigualdade, uma vez que os nortistas possuem  também a menor renda média mensal.   Da mesma maneira, observa-se que o Governo, principalmente em detrimento do aumento da inflação,tarda as obras de saneamento básico,deixando os habitantes à mercê de várias doenças como leptospirose e cólera.O conceituado sociólogo polonês Zygmunt Bauman, proferiu em sua definição de Modernidade Líquida que a sociedade atual negligencia o bem-estar coletivo e as reivindicações políticas fragmentaram-se.Sob esse pressuposto, verifica-se que a falta de investimento da gestão do país, assim como a falta de cobrança da população agrava a problemática.      Destarte,em virtude dos fatos mencionados é imprescindível a mitigação dos empecilhos que impedem a melhoria da higiene brasileira. Desse modo, cabe ao Governo Municipal, promover moradias regulares à população e, por meio de engenheiros ambientais, supervisionar as estações de esgoto e de água.Além disso, deve ampliar os empregos no setor, desenvolvendo mais ações de saneamento básico a fim de reverter a atual situação.Em consonância, as pessoas devem reivindicar  esse direito básico para impulsionar o Estado a cumprir sua função.