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Enviada em: 17/03/2019

Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a lei da Inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento, até que uma força suficiente atue sobre ele, mudando-o de percurso. A falta de saneamento básico é um problema que persiste há tempos em nossa sociedade. Destarte, a negligência estatal, somada ao alto nível de consumismo das pessoas, contribuem para agravar o problema.     Com efeito, faz-se crucial notar que o despejo inadequado do esgoto das cidades em rios e lagoas, compromete toda a vida daquele ecossistema, no qual ocasiona um forte impacto ambiental. De acordo com o biólogo Paulo Jubilut, o descarte de esgoto em rios e lagoas causa a eutrofização das águas, comprometendo, assim, a integridade dos seres vivos desse ecossistema. Nesse contexto, percebe-se o risco que a falta de saneamento pode causar para a natureza. Desse modo, a sociedade não pode simplesmente aceitar esses impactos que a negligência do Estado proporciona.     Faz-se mister, ainda, que o acúmulo de lixo traz diversos problemas, não somente para o ecossistema, mas para toda a sociedade. Esse acúmulo de lixo é reflexo do alto nível de consumismo da sociedade contemporânea, que é uma característica da “Modernidade Líquida”, explicada por Zygmunt Bauman. Dessa maneira, é preciso notar a importância de uma reeducação do consumo, na tentativa de diminuir a falsa necessidade de consumir.   Portanto, medidas se fazem necessárias para resolver o impasse. O Ministério das Obras Públicas deve redirecionar os esgotos das cidades para locais apropriados, por meio de criação de um sistema de tratamento do esgoto domiciliar. Com o intuito de evitar o esgoto a céu aberto e o despejo em locais inapropriados. Outrossim, o Ministério da Educação deve realizar ações de conscientização e reeducação para jovens consumidores nas escolas. Isso ocorrerá por intermédio de campanhas e palestras socioeducativas. Com a finalidade de atenuar a produção de lixo, devido aos altos índices de consumo no país.