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Enviada em: 12/03/2019

O Brasil através do seu amplo território nacional abrange povos de diferentes culturas, etnias e classes sociais. Sendo o saneamento básico parte fundamental para um processo de desenvolvimento de um país, o Brasil encontra dificuldades em estabelecer um sistema que atenda toda a demanda populacional, acarretando problemas que engloba desde a área ambiental até a área da saúde. Tais adversidades devem ser combatidas através do Ministério das Cidades em apoio ao Governo Federal, a fim de elaborar planos que atendam a carência do País visando o bem estar de todo cidadão.   No livro 1808, de Laurentino Gomes, o autor relata o processo de colonização do Brasil e enfatiza a situação precária de uma colônia pouco desenvolvida sem um sistema de saneamento básico, onde escravos eram encarregados de despejarem nos rios e mares todos os dejetos das casas. Fato que, em partes, persiste ao ser observado nos dias atuais, já que muitas áreas periféricas esquecidas pelas autoridades governamentais não possuem saneamento adequado e contribuem na poluição de rios despejando todo o esgoto não tratado.   Os problemas causados por essa adversidade também se relacionam com a área da saúde, ocasionando doenças tais como a leptospirose e esquistossomose, uma vez que sem uma água e esgoto devidamente tratados a população fica à mercê comprometendo sua integridade física. Tais impasses mostram a lacuna formada pela falta de planos eficazes que englobem todo o perímetro nacional a fim de proporcionar uma melhor qualidade de vida seja em áreas centrais ou periféricas.    Desse modo, torna-se crucial a intervenção dos Ministérios das Cidades em apoio ao Governo Federal através de um plano de saneamento básico englobar áreas não contempladas cumprindo a lei já prevista. E através do Ministério Público fiscalizar as obras a fim de impedir quaisquer desvios de custos ou não cumprimento de projeto, tendo como principal objetivo proporcionar uma melhor qualidade de vida para todos os cidadãos.