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Enviada em: 10/03/2019

É sabido que, com a permanência do processo de industrialização, o homem negligencia cada vez mais a preservação dos recursos naturais, provocando, em contrapartida, diversos danos à sociedade e ao meio ambiente. No Brasil, por sua vez, tal conjuntura corrobora para a persistência de desafios com o intuito de melhorar o saneamento básico, que é posto em segundo plano pelo governo. Isso ocorre tanto pela escassez de verbas direcionadas para a prevenção de doenças, quanto pela falta de conhecimento por grande parte da população no que diz respeito a essa problemática.         A falta de políticas públicas para a prevenção de doenças se dá, principalmente, pelo má direcionamento de verbas que incentivam a sua realização. Portanto, doenças que podem ser evitadas continuam afetando as pessoas, e, assim, o Serviço Único de Saúde (SUS) atende grande demanda de pacientes, aumentando, dessa forma, gastos nesse setor. Isso também faz com que cidadãos com acesso a serviços sanitários de baixa qualidade tenham a sua qualidade de vida reduzida e podendo passar por enfermidades com tratamentos complicados.         Além disso, permeada pela falta de conhecimento dessa imprudência, muitas pessoas não cobram ao governo melhorias. Para o filósofo chinês Chuang Tzu, antes de entrar em uma batalha, é preciso acreditar naquilo pelo qual está lutando, ou seja, deve-se saber o motivo antes de protestar por algo. Todavia, a mídia não debate sobre o precário saneamento brasileiro, tornando o assunto menos acessível e conhecido para a sociedade, que não é incentivada a lutar pela causa.         Entende-se, diante do exposto, que o saneamento básico brasileiro é precário e necessita ser mudado. Para isso, o Ministério da Saúde em parceria com o Ministério do meio ambiente devem colocar em prática projetos já existentes, como o da Organização das Nações Unidas (ONU), dividindo o orçamento, para melhorar a qualidade de vida de muitos cidadãos. Só assim essa problemática será resolvida, para que a sociedade e o meio ambiente não sofram pela negligência do homem.