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Enviada em: 07/06/2018

A dependência tem saída        O tratamento para dependentes químicos pode ser feito pelo internamento do indivíduo em uma clínica especializada , sendo com ou sem sua autorização. Algumas drogas ilícitas,como a cocaína, afetam o psicológico e o físico da pessoa causando uma dependência dessa. No Brasil a rede de tratamento é pequena e precária, muitas vezes com falta de profissionais qualificados para lidar com os dependentes químicos.      Em uma pesquisa feita pela Universidade Estadual de São Paulo (Unifesp), entre 2012 e 2013, mostrou que 5,7% dos brasileiros sejam usuários de drogas, sendo equivalente a mais de 8 milhões de pessoas, as que mais procuram tratamento são homens, com idade de 12 a 82 anos. Os tratamentos chegam a custar 5 a 10 mil por trimestre e pode durar cerca de 6 meses a 1 ano, no Brasil a rede de tratamento é desaparelhada, muitas das vezes, falta aparelhos para ajudar no tratamento de doenças mentais e da dependência química. Além, da falta de preparo médico para lidar com os dependentes, isso ocorre por conta da falta de impostos dirigida a essa área da saúde .        Célio Luis Barbosa, coordenador-geral dos Centros de Atendimento as Famílias da Paz afirma: "Tratar a dependência química não é apenas curar os efeitos que as drogas causam no indivíduo, é reorganizar o indivíduo por completo". A maior parte do tratamento do dependente químico esta ligada ao seu psicológico, por levar muito tempo e ser muito doloroso, o dependente precisa de orientações psicológica, são necessárias consultas enquanto esta havendo o tratamento e após ele para que não se haja recaídas. O apoio familiar, que geralmente não é presente, acaba ajudando cada vez mais na recuperação desse.       Desse modo, os impostos destinados a esse setor podem ser maiores, retirando em partes dos tributos destinados aos presídios, por exemplo, tendo assim uma melhor administração do dinheiro por parte do governo e de seus contribuintes, não deixando faltas o básico em nenhuma das duas áreas. O Ministério da Saúde em parcerias com ONG's, como a  Salve a Si, e programas governamentais, como os Centros de Atenção Psico Social (CAPS) , podem destinar esse dinheiro na compra de aparelhos necessários para o tratamento, investir em cursos profissionalizantes para as pessoas que trabalham com os dependentes. Além, de melhores propagandas que cheguem a dependentes químicos e seus familiares ou conhecidos, por exemplo panfletos, cartazes, mídia, palestras em escolas e praças públicas , convidando e mostrando a esses que a dependência tem saída.