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Enviada em: 29/05/2018

Dependência ou morte   Durante o início das civilizações, substâncias químicas eram utilizadas em rituais religiosos ou para prazer individual. Relatos da África mostram que tribos chegavam a cultuar plantas causadoras de um efeito entorpecente. Hoje, hábitos que eram tidos como cultura, se transformaram em um problema social que afeta 29 milhões de brasileiros, onde seu tratamento enfrenta desafios.   A opção do Governo Brasileiro de penalizar, civilmente, apenas os traficantes e não os usuários, possibilitou a entrada de muitos indivíduos na dependência química. Por ser legal, o ato de experimentar é comum, porém, irreversível, visto que, em um único uso é possível que vire uma praxe. Segundo cientistas, essa susceptibilidade é decorrente de falhas na síntese de proteínas no cérebro, que afeta principalmente os adolescentes, onde explica-se os diversos casos iniciados nessa época da vida.   Outrossim, esse problema social necessita ser curado. Por ser um tratamento caro e demorado, muitas famílias e até mesmo alguns dependentes deixam de buscar a terapia, cabendo ao Governo intervir. O vício, que é considerado um problema de saúde mental pela OMS, é curado por mecanismos terapêuticos. No entanto, 20 mil pessoas por ano são beneficiadas com subsídios dos Ministérios envolvidos na questão, enquanto outras milhões ficam sem tratamento.      A mudança na posição governamental e pessoal do usuário é necessária. O Ministério da Saúde deve promover vistoriamento nas comunidades terapêuticas a fim de observar se os contemplados dos subsídios estão avançando. Essa análise vai permitir que essas vagas limitadas sejam aproveitadas em sua totalidade com indivíduos que querem realmente o tratamento. Assim como, a família deve exercer um papel na prevenção dos casos, para que nenhuma remediação posterior seja necessária. Isso deve ser feito por meio de conversas e estudos de casos anteriores e seus efeitos. Só assim, quem busca a cura, conseguirá se livrar do vício.