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Enviada em: 02/06/2018

O envolvimento com drogas que causam dependência tornou-se evidente nos dias atuais. Entretanto, ainda que algumas dessas sejam eficazes ao tratamento de patologias, os riscos à saúde psíquica, fisiológica e social do dependente é muito maior. Isso porque com o passar do tempo o organismo não consegue metabolizar da mesma maneira sem a presença da substância química. É como uma relação de necessidade para viver. E esse é o fator que mais preocupa as famílias, a área da saúde e a sociedade brasileira, já que o uso descontrolado faz do usuário sujeito a atitudes agressivas, exposição de doenças pela má higienização, descontrole metabólico e, quiçá, envolvimento no mundo do crime.     Contudo, o que poucos sabem é que a alternativa obtida pelo dependentes nem sempre se dá por acaso ou influência do meio de convívio, mas sim pela busca de uma solução para problemas afetivos, sexuais, psíquicos ou sociais. Sendo assim, à medida em que cresce o número de dependentes, cresce também o pavor da população à cerca da analogia com a violência, uma vez que o desconhecimento da causa que o fez optar pelo uso gera também preconceito e exclusão social. Ainda, existem ainda os dependentes por consequência da ansiedade intensa em obter resultado imediato de determinada enfermidade, como uma simples dor de cabeça ou articular.      Em decorrência, o uso contínuo, seja pela busca solutiva, seja por comportamentos compulsivos, é capaz de desestruturar famílias, empregos, relações de amizade, relacionamentos e até mesmo o quadro de saúde efetivo. Dessa forma, além de instabilidade e descontrole, o dependente químico depara-se com a precisão de iniciar uma nova jornada como ser humano e cidadão. São as dificuldades encontradas a partir daí que fazem do caminho longo e exigente. Porém, não é apenas o recomeço que exige mais do dependente, mas a capacidade de recuperar-se e conter-se ao uso da droga através do auxílio familiar ou social, da determinação e da necessidade física e espiritual.      Diante disso, é necessário que medidas sejam efetivadas a fim de obter maior acessibilidade ao tratamento de dependentes químicos no Brasil. Tão logo, cabe a Família, como Instituição Social, o papel de auxiliar e conduzir o envolvido no mundo das drogas a um centro de recuperação para obter um atendimento específico e de qualidade no tratamento recuperativo, seja na dieta, seja na parte psicológica. Além disso, é necessário que o Ministério da Justiça revise as leis sobre o uso de drogas, para que a fiscalização seja mais eficiente e a banalização seja reduzida, evitando que crianças e adolescentes se sintam influenciados ao uso.