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Enviada em: 29/05/2018

Na historiografia e na contemporaneidade, constata-se que milhares de brasileiros são vítimas diárias das drogas. Dessa forma, é evidente que tal problemática tenha suas raízes históricas desde o Período Colonial, uma vez que, tais produtos químicos cujos eram utilizados para fins medicinais acabou influenciando a busca pelo prazer. Nesse sentido, deve-se analisar a falta de políticas públicas de ressocialização do SUS e o alto índice de tráfico de entorpecentes como fatores que contribuem para a consolidação da problemática no país.      É primordial ressaltar que a ineficácia do sistema de saúde brasileiro inviabilize a reinserção dos viciados na sociedade. Nesse sentido, como disserta o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser implantada de maneira que , por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado no corpo social. De maneira análoga, nota-se  que a omissão estatal no combate e reintegração dos usuários seja o principal desafio, haja vista que a carência de investimento e locais para atender a todos é alarmante.    Outrossim, além da ausência de amparo do poder público o tráfico de drogas também corrobora para a solidificação desse caos. Isso decorre pela ineficácia do sistema de segurança do Brasil, haja vista segundo Thomas Hobbes,  o Estado tem a prioridade de  manter a paz e a concórdia entre os homens. Seguindo essa linha de pensamento, nota-se que na Constituição Federal de 1988, esse raciocínio hobbesiano esteja inserido na teoria, porém tais leis não são aplicadas efetivamente. Assim, abrem-se as portas para que os traficantes lucrem as custas dos dependentes químicos. Logo, é fato que esse impasse seja mitigado.    Torna-se evidente, portanto, que há entraves para efetivação do tratamento dos viciados no país. Destarte, é imprescindível que o Ministério da Saúde juntamente com o da Segurança, por meio de projetos e fiscalizações, amplie o número de centros de atenção psicossocial de álcool e drogas por todo o país, além de aprimorar o total de subsídios destinados aos dependentes químicos, por fim deve não somente expandir a quantidade de policiais e fiscalizações no combate ao tráfico, mas também encarcerar os criminosos de maneira efetiva, no fito de promover a reintegração social dos usuários e mitigar o tráfico em todo o Brasil. Assim, será possível ter um sociedade como propõe Aristóteles.