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Enviada em: 30/05/2018

"Boa Idéia" Desde o Iluminismo, entende-se que a sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa o tratamento de dependentes químicos, no Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela falta de políticas que visem o tratamento do indivíduo, seja pela facilidade que os dependentes têm de encontrarem as drogas.  É indubitável que a questão constitucional esteja entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, “a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça o equilíbrio seja alcançado na sociedade.” De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, faltam projetos que auxiliem os dependentes a deixarem o vício.   Outrossim, destaca-se o fácil acesso que os viciados tem aos produtos químicos. De acordo com Durkheim, “o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade.” Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a carência nas barreiras contra o tráfico de drogas facilitam a chegada das drogas aos consumidores.   É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério Publico deve realizar campanhas de conscientização visando que os usuários de drogas e os seus familiares se alertem das consequências que os químicos podem trazer a saúde. Entrelaçados as campanhas devem-se punir segundo a Lei os traficantes para que haja maior eficácia no tratamento dos viciados. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por professores com o objetivo de informar e conscientizar os alunos que o uso de drogas a primeiro momento parece uma “boa idéia” mas que a médio e longo prazo só trazem malefícios a vida.