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Enviada em: 01/06/2018

A constituição de 1988 do Brasil, traz consigo os direitos e garantias fundamentais, dentro desses direitos temos os direitos sociais, onde o estado social de direito deve garantir entre outros, o acesso a saúde. Nesse aspecto, o governo investe em políticas públicas, a fim de oferecer tratamento aos dependentes químicos brasileiros, e com isso recuperá-los e reinseri-los na sociedade. Entretanto a recusa desses usuários de álcool e drogas à assistência médica e o distanciamento desses cidadãos perante a sociedade dificulta a sua inserção nesses programas.   Primeiramente, há uma oposição dos dependentes em receber a assistência médica, devido ao tratamento que deve ser em regime de internato, onde o indivíduo é privado de tais substâncias e também de sair do local, porém o dependente não quer se privar dessas liberdades, um grande exemplo foi a ocupação da cracolandia pela prefeitura de São Paulo, onde os usuários achavam que o procedimento médico seria uma espécie de prisão, por causa disso, grande parte destes não quis se submeter ao procedimento.     Além disso, existe um distanciamento da sociedade perante esse cidadão, para Hobbes, o ser humano é um ser egoísta, onde ele só se importa com seus interesses pessoais. Nesse sentido, a comunidade não se empenha no seu papel de comum unidade, é mais fácil para eles se distanciarem desse cidadão do que oferecer ou pedir ajuda para esse dependente, que muitas vezes já está em péssimas condições de saúde, dificultando assim a localização de muitos desses indivíduos e consequentemente o seu acesso a reabilitação.   Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para acabar com essa dificuldade de inserção dos usuários ao tratamento. Dessa forma, é preciso que o ministério da saúde crie mutirões com médicos, enfermeiros, psicólogos, para mostrar ao usuário os problemas gerados pela dependência química, e como o procedimento médico para sua reabilitação ocorrerá, conscientizando assim, o usuário  de que não se trata de uma prisão e sim de uma necessidade. É imprescindível, ainda, que o ministério da educação crie programas que serão desenvolvidos nas escolas, com a finalidade de mostrar a  grande importância da sociedade na hora de oferecer e pedir ajuda para esses frágeis. Com isso teremos uma maior adesão desses seres humanos, aumentando consideravelmente o número de pessoas atendidas, e assim, garantido de forma mais eficiente o direito do acesso a saúde.