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Enviada em: 02/06/2018

Em meados da década de 1920, foi criada nos Estados Unidos a lei seca, que tornava ilegal o comércio e consumo de bebidas alcoólicas no país. Nesse momento, o tráfico desses produtos aumentou consideravelmente os índices de violência e o número de alcoólatras no território norte-americano. Esse fato histórico mostra que o combate ao consumo de drogas não deve ser realizado com violência, mas sim com o oferecimento de tratamento de qualidade aos dependentes.    Logo, entende-se que uma das causas que torna o Brasil ineficiente no combate ao crescimento do número de dependentes químicos é a forma que o poder público busca solucionar esse problema, seja aumentando o número de policiais, pedindo intervenção do exército, entre outros. A diminuição da quantidade de dependentes químicos deve ser tópico de saúde pública, para que essas pessoas, sem sofrer violência, consigam receber tratamentos e melhorar suas qualidades de vida.     Nesse sentido, a precariedade do sistema de saúde pública do Brasil apresenta-se como dificultador desse processo. Durante a década de 1930, o então presidente da república Getúlio Vargas criou o Ministério da Saúde, o que gerou na população expectativa de que esse setor da sociedade seria desenvolvido e que isso beneficiaria a vida das pessoas. Entretanto, passados cerca de 90 anos, grande parte dos hospitais do país são mal equipados e isso prejudica vários tópicos sociais, como por exemplo o tratamento de dependentes químicos.    Além disso, as propagandas de bebidas alcoólicas transmitidas em rede nacional em horários nobres são incentivadoras do uso dessas drogas lícitas, visto que transmitem a mensagem de que a felicidade está diretamente ligada ao álcool. Sabe-se que, o consumo exagerado de bebidas alcoólicas pode causar transtornos mentais, coma e morte, o que mostra que essas substâncias são prejudiciais à saúde das pessoas e ao Estado em geral.    Portanto, conclui-se que o Brasil não é eficaz no tratamento de dependentes químicos. O Governo brasileiro deve criar propagandas com a participação de médicos e sociólogos em TV, rádio e internet que busquem conscientizar as pessoas que possuem dependência química a procurar tratamento. Além disso, o Estado deve aumentar a porcentagem do PIB destinada à saúde pública, para que novos hospitais e centros de reabilitação sejam construídos. Com essas ações, as pessoas poderão receber tratamentos qualificados, o número de dependentes químicos diminuirá e isso será benéfico ao país como todo.