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Enviada em: 02/06/2018

A Declaração Universal dos Direitos Humanos - Publicada na década de 40 pela ONU - assegura a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem estar social. Porém, o precário serviço de saúde pública do Brasil e o preconceito social vivenciado pelos dependentes químicos impede que essa parcela da população usufrua desse direito na prática. Com efeito, fica claro a necessidade de promover melhorias no sistema de saúde social do país.      Indubitavelmente, o descaso do estatal, com o tratamento de reabilitação mostra-se como um desafio. Isso porque poucos recursos são destinados pelo estado à construção de hospitais psiquiátricos e centros de atenção psicossocial álcool e drogas (Caps-AD), bem como a capacitação de médicos para atenderem às necessidades especiais desses pacientes. Ademais, há poucos hospitais e centros ativos no país, á qual são decisivos para a inclusão e reabilitação dessas pessoas na sociedade. Isso deixa evidente a negligência do estado, ao investir minimamente na recuperação de dependentes químicos.       O cientista alemão Albert Einstein afirma que é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. Nessa lógica, é notável o preconceito da sociedade com a marginalização dos dependentes químicos, apresentam-se como um fator prevalecente para a dificuldade de reabilitação. A dependência é considerada uma doença pela OMS, mas muitos a veem como uma degradação moral, utilizando termos difamatórios como: "nóia", "zumbi" para contextualizar, muitas vezes, uma história de um individuo, sem nem ao menos atentar do que é ou foi a sua vida.       É evidente, portanto, que há dificuldades para os dependentes químicos possam ter uma recuperação e uma reinserção social. Dessa maneira é preciso que o estado brasileiro promova melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de criação de centros especializados em dependentes, e a  capacitação de profissionais para que esse grupo tenha seus direitos respeitados. Junto a isso, deve ocorrer também uma conscientização educativa da população por meio de palestras nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) de cada  município, afim de que haja importância quanto à prevenção ao uso e a luta para a recuperação de quem vive o problema. Para que a sociedade entenda que a dependência química é uma enfermidade, facilitando que as pessoas entendam a dimensão da doença e busquem ajuda o quanto antes.  .