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Enviada em: 03/06/2018

Atualmente o Brasil conta com um número expressivo de dependentes químicos. Essa realidade pode ser combatida com investimentos em políticas públicas de inserção social e com a recuperação daqueles que já possuem a dependência.        A carência de políticas públicas de inserção social é um dos fatores que ocasiona o grande número de dependentes químicos no Brasil. Isso porque as desmazelas constantes do poder públicos agravam as desigualdades sociais, gerando dificuldades de acesso aos direitos sociais previstos no Art. 6º da Constituição Federal e com isso alguns indivíduos vivendo em ambiente propício à utilização de drogas e somando-se a falta constante de oportunidades acabam se inserindo no vício.        Ademais, a falta de um sistema integrado e amplo de recuperação dos usuários em todo país agrava ainda mais a questão dos dependentes químicos. Isso porque o Brasil conta hoje com uma rede de tratamento insuficiente perante o número crescente de usuários. Logo os dependentes e familiares encontram muitas dificuldades de acesso, gerando demora para início do tratamento e consequente agravamento do quadro de dependência química.               Diante do argumentado, é necessário que os Órgãos Governamentais invistam em políticas públicas de inserção social visando atenuar as desigualdades sociais existentes e com isso reduzir o número de novos dependentes químicos. Além disso, é necessário que o Ministério da Saúde amplie as redes de tratamento em todo território nacional, gerando maior rapidez e facilidade de acesso ao atendimento especializado. Dessa forma, com a implementação das ações propostas será possível alcançar resultados positivos em relação ao tratamento de dependentes químicos no Brasil.