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Enviada em: 06/06/2018

É de conhecimento geral que, o comportamento do ser humano com as drogas não é um tema atual, na década de 70, um experimento do psicólogo Bruce Alexander mostrou que o uso de entorpecentes se dissociava do livre arbítrio. O experimento consistia em usar ratos e a heroína com a finalidade de evidenciar que animais que precisam de interação social não usam drogas por uma necessidade química, e sim, para suportar situações difíceis. Com os humanos não é diferente, de acordo com o Ministério da Saúde, a maior parte dos usuários de drogas entram nesse mundo para fugir de uma realidade de desigualdade e sofrimento. É evidente que mesmo com os investimentos do governo, as medidas para o combate no uso de drogas são meramente paliativas, e não atingem o cerne do problema, que são os impasses sociais que os cidadãos brasileiros sofrem. Somado a isso, é incontestável que o traficante se aproveita da vulnerabilidade dos usuários para enriquecer de forma ilegal, deixando um déficit na saúde muito maior do que o governo pode suprir. Indubitavelmente, nos países que legalizaram e colocaram normas para o uso de narcóticos, exemplificando a Holanda, surpreendentemente por não ser mais um ato ilícito o nível de usuários baixou, pois mais pessoas pedem ajuda ao governo. A teoria determinista de Jean Lamark diz que o meio modifica o ser, ilustrando que a cura dos usuários de drogas começa com mudanças na sociedade brasileira. Desse modo, é com a conscientização da população,  por meio de parcerias do Ministério da Saúde e psicólogos especializados em comportamento de viciados em drogas, com o intuito de ministrar palestras sobre a utilização dessas substâncias ser uma doença e não uma escolha, abordando o tema de forma que os necessitados busquem ajuda de forma voluntária. Ademais, juntamente com a legalização das drogas, administrado pelo Supremo Tribunal Federal, deveras resolvendo essa adversidade.