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Enviada em: 24/07/2018

O filme Trainspotting retrata o abuso de heroína entre um grupo de amigos, no qual o protagonista é o único a tentar interromper com o vício. Logo após pedir ajuda, é mostrado o quão difícil para é para um dependente químico superar sua compulsão, podendo retornar e falhar na desintoxicação se não houver a disciplina e o cuidado dos profissionais da saúde voltados à dependência química. Fora das telas, essa é uma realidade que parte da população brasileira enfrenta diariamente: o combate ao vício. Inquestionavelmente, a dependência química é um problema social que leva à desintegração familiar, criminalidade, miséria e possivelmente morte. Estes são os riscos que  a sociedade brasileira precisa combater a partir de tratamentos eficazes para os viciados, pois como dito pela OMS, a dependência química é um transtorno mental grave que necessita do poder público para obter recursos terapêuticos. Com isso, o Brasil tem o direito de admitir dependentes químicos para realizar o tratamento adequado, voluntariamente ou involuntariamente, dado que as chances de cura e eficácia são as mesmas.  Para ilustrar, em 2015 houve mais de cinco mil internações por uso de drogas ilícitas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Sobretudo, a efetividade do tratamento do dependente químico provém de terapia personalizada, muitas vezes com medicação para superar o vício, o que submete-se à saúde pública bancar com os gastos; além de rápido e fácil acesso aos locais de terapia, visto que isso contribui na motivação e melhoria do dependente químico. Contudo, se torna um obstáculo para realizar a tarefa com validez, pois no país não é muito investido recursos de locação e vagas gratuitas em clínicas de reabilitação, considerando que o tempo de cada paciente pode ser longo e indefinido.  Portanto, medidas são necessárias para reverter a situação do tratamento dos dependentes químicos na sociedade brasileira. Acima de tudo, o Ministério da Saúde em colaboração com o NATERA, necessitam disponibilizar mais espaço para as clínicas de reabilitação com profissionais capacitados da área, fornecendo assim pleno atendimento público municipal e estadual. Outrossim, para o tratamento se tornar mais vigente, as clínicas terapêuticas e os hospitais psiquiátricos públicos, devem contar com a colaboração do apoio familiar de cada dependente químico. Também como a Secretaria do Governo Municipal precisa dispor de verba para contribuir com a estadia e o tratamento dos pacientes, sendo cada município isolado fornecer com o necessário.  Ademais, para que ocorra total infalibilidade, a Senad deve proporcionar palestras sobre a dependência química e seus riscos à saúde, além de fornecer informações de endereços de clínicas a fim da procura de ajuda se tornar mais prática e acessível. Logo, conscientizando a população e oferecendo tratamento adequado e eficaz, o vício não será mais uma complicação na sociedade brasileira.