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Enviada em: 06/06/2018

No Brasil, a dependência química ainda é um componente atual na sociedade. Nesse cenário, é possível notar a insuficiência das políticas públicas que atendem essa demanda. Somado a isso, está o oneroso combate ao tráfico de drogas que, superlota cadeias e mostra-se ineficiente no cumprimento de seu objetivo.       Segundo a Universidade Federal de São Paulo, estima-se que 8 milhões de pessoas, cerca de 5,7% da população, sejam dependente químicos. Desse modo, para atender esses doentes, o governo federal mantém convênios com hospitais psiquiátricos e centros de atenção psicossocial. No entanto, a oferta de assistência ainda é limitada, devido ao crescente número de usuários nos últimos anos. Além disso, a falta de profissionais capacitados e a concentração desse suporte em grandes centros urbanos agravam a condição dos dependentes, visto que ao procurar apoio não encontram orientação nem assistência para o tratamento.       Outrossim, o combate ostensivo ao tráfico de drogas mostra-se cada vez mais ineficiente e custoso aos cofres públicos, já que não diminui o comércio ilegal de químicos e superlota as cadeias do país. Destarte, a implementação do controle através da legalização seria um caminho para reverter esse paradigma no Brasil. Com isso, a verba utilizada contra co tráfico poderia ser reaproveitada na recuperação de jovens e adultos usuários de drogas.       Fica clara, portanto,a necessidade de intervenção do Governo Federal, por meio de projetos que visem a legalização das drogas do país, afim de usar a verba excedente na saúde e políticas públicas. É necessário, ainda, a realização de parcerias com hospitais e centros de saúde em cidades menores e, também, a capacitação de profissionais por todo país por meio de cursos e palestras, afim de recuperar os cidadãos brasileiros e inserí-los novamente na sociedade.