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Enviada em: 07/06/2018

Segundo o escritor Franz Kafka, a solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana. Esse deveria ser o modo de se enxergar os dependentes químicos no Brasil, no entanto, não é o que prevalece no mundo, já que a sociedade marginalizada, hospitais sem estruturação e o governo que não investe em medidas paliativas em relação às drogas no país. Assim, há empecilhos que dificultam o processo de ser solidário, como acontece em relação ao cuidado dos dependentes químicos no Brasil.    Primeiramente, é preciso compreender de que maneira ocorre os altos índices de dependentes no mundo atual. Constantemente a mídia noticia casos de usuários, dependentes e pessoas vivendo à margem da sociedade. Exemplo disso foi o filme 6 balões estreado na Netflix em 2018 onde trouxe a realidade da dependência química e seus efeitos na vida pessoal e a falta de estruturação em lidar com casos como esses.   Dessa forma, é necessário que o investimento em hospitais, clinica de reabilitação e projetos contra as drogas seja cada vez mais eficiente na sociedade atual, os gestores precisam pensar em estratégias de desintoxicação que funcionem e intensificar cuidados que deveriam ser fornecidos exclusivamente dentro do país.  Nada disso, porém, seria tão problemático se os governantes convertessem as verbas públicas em medidas socioeducativas e em centros especializados no auxílio dos dependentes. Como vem sendo feita pelo professor e psiquiatra Carl Hart que usou drogas muitos anos e atualmente tenta desmistificar o uso de drogas e sua descriminalização, onde atua em projetos contra a política antidroga atual e luta para conseguir investimentos necessários para programas de redução de danos. Com isso, tal grupo ganha mais visibilidade e ajuda a melhorar a relação dos dependentes com a atual sociedade preconceituosa   Portanto, o meio governamental e o campo social são de extrema importância para combater a questão das drogas no mundo atual. Sendo assim, intensificar políticas públicas para a redução dessa realidade é de suma importância, como programa em Pernambuco “atitude” onde dependentes são cuidados, visitados por assistentes sociais, tem acesso a comida, banho, lugar para dormir e acompanhamento médico. Logo, a atenção, cuidado e solidariedade com os dependentes químicos pode significar boas mudanças na redução da demanda de drogas nas ruas. Ademais, a escola tem um papel imprescindível na exposição dessa mazela, seja por ficções engajadas, seja por dados que mostrem a realidade, seja por palestras que mostre o risco de utilizar drogas e que ensine a exercer o pensamento crítico, a solidariedade e salvar várias vidas.