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Enviada em: 25/07/2018

Somos vizinhos dos três maiores produtores mundiais de drogas ilícitas, como reflexo dessa  infeliz coincidência,temos uma enorme população de viciados. Esse fato impõe ao governo um imenso desafio, o tratamento de toda essas massa de dependentes químicos. Porém desafios como a insuficiência de recursos e a desarticulação de esforços governamentais, impedem o êxito nessa tarefa.       Historicamente, o uso de alucinógenos é algo anterior ao descobrimento do brasil, indígenas os usavam em rituais e na preparação de guerreiros antes das batalhas, para aumentar seu vigor físico. Devido sua capacidade viciante, essas drogas converteram-se em um imenso nicho de mercado, gerando gigantescos lucros para os traficantes e semelhantes números de dependentes. Em consequência, o tratamento desses tornou-se um dos maiores desafios do século XXI.       Notadamente, a dependência química produz amplos problemas individuais e sociais. Destacamos a degradação física e social do dependente, que torna-se escravo do tóxico; socialmente, assistimos à formação de espaços tomados tomados por usuários obstruindo o espaço público, como ocorre na cracolândia e, em uma análise mais ampla, os lucros do tráfico fomentam o poder do crime organizado, e vemos grupos como PCC e CV afrontar o estado. Percebemos que devido a imensa amplitude do problema, o tratamento de dependentes químicos exige a atenção de variados setores do estado e não somente do Ministério da Educação como ocorre atualmente.       Diante o exposto, percebemos que ações de conjugação de esforços e recursos, como os feitos pelo governo em 2018,  são fundamentais, e é necessário aprofundá-los com a criação de um fundo de apoio ao dependente, com recurso dos ministérios da área social, cidades, saúde e justiça. E assim superar a escassez de recursos, permitindo a construção de uma estrutura de tratamento compatível com as dimensões do problema.