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Enviada em: 10/06/2018

Pago tudo que consumo, não o que ocasiono.         "Se eu quiser fumar, eu fumo. Se eu quiser beber, eu bebo. Pago todo que consumo", frase essa dita pelo cantor sambista Zeca Pagodinho, mas, apesar de pagar seu próprio consumo, os inúmeros problemas causados por efeitos alucinógenos do álcool e drogas, quem paga?     Bom, na prática, quem paga por essa dívida são as vítimas de homicídios causados por usuários de álcool - substância lícita - e drogas. Apesar do aumento notório das clínicas de reabilitação regidas por órgãos públicos, o crescimento de alcoólatras e usuários de drogas também vem se propagando.          Sabe-se que, nem toda pessoa tem condição de pagar um tratamento para o vício que essas substâncias proporcionam, e por conta do disso, muitas delas acabam perdendo seus empregos e moradias. No Brasil, apesar do aumento de clínicas de habilitações regidas por órgãos públicos, ainda é mais fácil encontrar droga em uma esquina do que locais com vagas disponíveis para reabilitação gratuita.          Sabendo disso, é necessário, não só dobrar a quantidade de clínicas, como também divulgar informações através de palestras sobre os riscos que a dependência de entorpecentes causa, criar movimentos sociais  em periferias, onde quase que majoritariamente surgem traficantes de drogas devido às condições precárias que lá são proporcionadas, afinal,  nos becos e vielas da favela, pessoas vivem chorando, mas nunca de barriga cheia.