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Enviada em: 11/06/2018

Dentro do quadro de realidades brasileiras, os desafios para o tratamento de dependentes químicos é considerado um dos maiores problemas do país. Nesse contexto, é evidente que essa problemática contribui drasticamente para intensificar o déficit na saúde pública do Brasil. Isso ocorre não só pela grande resistência por parte dos dependentes, mas também devido ao alto investimento necessário para tratar dos usuários e dependentes de substâncias químicas.   Os produtos químicos são prejudiciais à saúde, sendo capazes de transformar a capacidade cognitiva do indivíduo e torná-lo, muitas vezes, agressivo. Dessa forma, a maioria dos dependentes acabam perdendo a capacidade de manter uma relação saudável com os membros da família, resultando na ida desses indivíduos para as ruas, o que os expõe a uma situação precária, ausente de recursos básicos para a sobrevivência. Com efeito, no Brasil surgiram regiões específicas dentro das cidades destinadas ao uso de compostos químicos que acabaram se tornando o novo "endereço" dos dependentes. À vista disso, na tentativa de conter a utilização dessas substâncias, o Estado envia policiais militares para combater esse indivíduos, o que acaba sendo uma operação violenta, fazendo com que essas pessoas sejam vistas como criminosos perante a sociedade. Paralelo à isso, tem-se a baixa expectativa de vida para essas pessoas, uma vez que elas não acreditam que serão capazes de sair do vício, criando maior resistência contra os tratamentos adequados.      Segundo o materialismo histórico de Karl Marx, a sociedade se estrutura conforme os indivíduos se organizam para produzir seus bens de consumo. De fato, a sociedade moderna está cada vez mais preocupada em gerar lucros exuberantes para aumentar seu poder aquisitivo, fazendo com que os investimentos sejam destinados, majoritariamente,  para as indústrias e empresas do comércio. Por conseguinte, setores sociais, como saúde e segurança, são deixados em segundo plano, o que reduz drasticamente a qualidade de vida da população. Dessa maneira, a área da saúde, principalmente aquela voltada para o tratamento de dependentes, não recebe os recursos necessários para atender a demanda, o que dificulta a saída dessas pessoas das ruas.   É perceptível a influência dos órgão de saúde e da mídia na problemática citada. Sendo assim, é necessário que a OMS aumente sua atuação no Brasil, exigindo do governo os recursos corretos para a saúde, a fim de tornar o tratamento de dependentes acessível a maior parcela desses indivíduos. Além disso, cabe ao Conar cobrar das mídias propagandas educativas que visem para a sociedade a situação precária a qual essas pessoas estão sujeitas, com intuito de reduzir o proconceito e fazer com que os cidadãos nao aceitem as condutas violentas realizadas, garantindo a harmonia para a sociedad.