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Enviada em: 12/06/2018

Salvem as Saras Em uma das cenas mais conturbadas da série norte-americana "Prison Break", a personagem Sara, a qual possuía dependência na morfina (derivada do ópio) foi encontrada desacordada correndo risco de morte. Fora da ficção, podemos perceber a necessidade de lidar com os desafios para o tratamento de dependentes químicos no Brasil, seja pela falta de prevenção do problema, seja pela ausência de instituições de tratamento. Devendo, assim, serem combatidas veementemente. Antes de tudo, é importante ressaltar que prevenir trata-se, sobretudo, de manifestar-se contra as "raízes" do problema, isto é, lidar com o problema antes que ele se desenvolva por completo. Nesse contexto, é observado que as escolas e o Estado são os grandes responsáveis por esses impasses, uma vez que, sem o devido investimento na educação de qualidade, os jovens ficam pré-dispostos a se envolverem com as drogas por causa do desamparo, inexistência de assistência e informação. Como resultado, o índice de jovens viciados aumenta gradativamente, ao passo que tornam inerciais as resoluções desses imbróglios. Outrossim, a principal forma de investir na solução é o tratamento, dado que, segundo a Ivone Ponczek, especialista do Estudo e Pesquisa em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad), os dependentes precisam de médicos e, ao mesmo tempo, necessitam de mais instituições que estejam dispostas a tratar da dependência deles. Além disso, essas clínicas de reabilitação não pode isolar o paciente da sociedade e sim reintegrá-lo na esfera social de maneira saudável, de forma que sejam respeitado os direitos humanos desses indivíduos. Torna-se evidente, portanto, que as adversidades supracitadas devem ser resolvidas imediatamente. Diante disso, em parceria com o Estado, o Ministério da Educação, através de ações afirmativas, devem investir na educação das crianças, de maneira que os educadores possam orientá-los através de palestras e projetos que estimulem o sentido divergente às drogas, com o intuito de impedir que a situação se amplie. Por sua vez, o Governo Federal, em conjunto com o Ministério da Saúde, por intermédio das verbas recolhidas da receita federal, construírem mais clínicas que visem cuidar e reabilitar os dependentes químicos de volta à sociedade, a fim de contribuir de forma qualitativa. Quem sabe assim poderemos de fato salvar as diferentes Saras existentes no Brasil.