As dificuldades encontradas pelos dependentes químicos em buscar um tratamento não depende, hoje, somente de sua vontade em se libertar desse mal hábito, mas também do apoio que recebem da sociedade e do Governo. Dessa forma, se faz necessário que a sociedade queira resolver tal problemática, em conjunto com o viciado, para que este sinta-se querido e disposto ao tratamento. Além disso, o Governo deve apoiar a causa, pois somente as iniciativas privadas, não conseguem enfrentar um dos maiores desafios que envolvem uma sociedade: a liberdade das drogas. É perceptível que o uso de drogas abala não somente a família, mas de amplo aspecto, impacta também o Governo, que por consequência, o Estado tem que gastar com a saúde do dependente, às vezes, debilitada por causa do uso das drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, acidentes que envolvam os possíveis usuários; dinheiro esse que poderia ser investido no tratamento dos dependentes. Ademais, projetos governamentais de apoio a empresas privadas já começaram, visto que não há clínicas de reabilitação totalmente públicas para os necessitados de baixa renda. Ações desse tipo se faz de extrema importância, pois a sociedade, vendo o apoio do governo, motivam-se para auxiliarem aos dependentes na luta contra o vício das drogas. Em conformidade com o Governo, a sociedade deve dar o apoio moral e, se possível, material para que o viciado sinta-se abraçado pela causa e saiba seu valor perante à sociedade. Por outro lado, a sociedade deve reconhecer suas fragilidades como a exemplificar: a facilidade de o dependente encontrar drogas, o menor de idade em comprar e ingerir bebidas alcoólicas, mesmo que com o consentimento dos responsáveis, pois assim despertará o gosto pelas drogas, que mesmo sendo lícitas, geram dependência, criando um ciclo, o qual pode ter origem já na adolescência e pode, sem o devido tratamento, durar muitos anos. Por tudo isso, o Governo deve continuar seu apoio financeiro às instituições privadas, e cogitar a possibilidade de criar clínicas públicas, para que pessoas de baixa renda possam internar seus entes queridos que querem curar-se de tal mazela e não possuem condições de buscar clínicas particulares. Além disso, a sociedade, sabendo do poder destrutivo das drogas, deve fortalecer a base familiar com ideais, conversas abertas, para que uma mentalidade que repulsem o uso das drogas ilícitas e o uso consciente das lícitas seja criada e que venhamos a ter mais cidadãos cientes dos resultados de ficar dependente das drogas.