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Enviada em: 13/06/2018

A cracolândia da cidade de São Paulo abriga diversos dependentes químicos que fazem uso de entorpecentes nas ruas. A região, que surgiu de forma natural, é reflexo da decadência e do fluxo intenso de drogas que circulam ilegalmente no Brasil criando verdadeiros viciados. Com isso, consta-se que o preconceito com esses, juntamente à falta de programas sociais de cura, criam barreiras para a resolução do problema.    O pensamento pejorativo e antecipado criado pelas pessoas rodeadas por dependentes químicos é um perigo para o tratamento dos mesmos. Logo, o olhar crítico e cético quanto a recuperação de indivíduos viciados é um mal que impossibilita a total inserção no convivío em sociedade dessa classe marginalizada, que sofre com o desemprego e constantes situações de chacota e bullying. Dessa maneira, a máxima de Albert Einstein, quando diz que é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito, demonstra filosoficamente o grau da problemática.    Ademais, instituições e planos que buscam acabar com essa doença estão em carência no Brasil. Assim, o processo de recuperação de dependentes químicos fica por conta própria e, já que não recebem apoio profissional, acabam por lutar contra essa doença sozinhos, o que facilita o retorno ao mundo das drogas. Dessa maneira, o descaso do governo é a principal causa dessa situação.    Fica claro, dessa forma, que é imprescindível a ação do ministério da saúde na destinação de verbas para a criação de programas sociais de recuperação de dependentes químicos, a fim de minimizar o problema do país. Sendo relevante ainda, a veiculação de panfletos nas escolas que expliquem a necessidade de curar clinicamente a doença causada pelas substâncias ilegais, relatando ainda, o mal que o preconceito causa no auxílio dessas pessoas. Com essas medidas, o Brasil caminhará firmemente na luta contra o vicío e em prol de muitos cidadãos que sofrem com o quadro.