Materiais:
Enviada em: 13/06/2018

O tratamento de dependentes químicos, no Brasil, tem sido um tema preocupante. O sistema de saúde inadequado para atender a demanda de dependentes, a desintegração do cidadão na sociedade e as consequências físicas e mentais na saúde do indivíduo são exemplos que ilustram esse regresso contínuo. Assim, torna-se necessária a adoção de novas medidas que atenuem a questão.       Desde o período colonial, em meados de 1700, havia a produção de tabaco e aguardentes com grande valor mercantil. Já no século XXI houve o desenvolvimento da indústria farmacêutica, e assim, entorpecentes como cocaína e morfina. Através da alta produção de diferentes substâncias ilícitas muitas pessoas desenvolveram uma motivação para usufruir dessas substâncias, seja pela curiosidade e busca do prazer, seja na fuga dos problemas. Dessa forma, o uso das drogas por escapismo gera, muitas vezes, a dificuldade de sair, e, posteriormente, o vício.       Além disso, o sistema de saúde pública não possui uma rede de apoio específica para o tratamento de dependentes químicos. O modelo pequeno, precário e com poucos profissionais qualificados não consegue atingir a demanda atual, que conta com milhões de pessoas afetadas. Assim, a falta de auxílio governamental e instrução para a população, deixa à margem o indivíduo e sua família por não conseguirem ajuda a não ser com iniciativas privadas.       Portanto, medidas são necessárias para mitigar o impasse. O Ministério da Saúde implantar uma rede de atendimento psicológico e psiquiátrico no Sistema Único de Saúde (SUS) com profissionais adequados e uma maior infraestrutura, com o propósito de aumentar o acesso e promover assistência aos que sofrem de dependência química. Desse modo, o assunto será tratado com seriedade e como um problema de saúde pública, e assim, haverá o maior bem estar da população.