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Enviada em: 14/06/2018

O Brasil apresenta um grande número de pessoas dependentes de drogas e isso reflete diretamente na saúde e segurança pública.Apesar disso,muito pouco tem sido feito,pelas autoridades competentes,para o enfrentamento do problema.Com isso,vários usuários que desejam abandonar o vício esbarram em diversas dificuldades na hora de buscar apoio para tal.     Os agentes públicos brasileiros fazem muito marketing com a questão da venda e uso de drogas,no entanto medidas que realmente desencorajem essas práticas são bastante reduzidas.Pois,inúmeros levantamentos,oficiais e não oficiais,dão conta de que o Brasil abriga uma quantidade minúscula de centros de acolhimento para pessoas dependentes de substâncias psicoativas.Dessa forma,muitos indivíduos que almejam fugir dessa realidade não dispõem de um aparato capaz de oferecer-lhes as condições necessárias para lutar contra o vício.     Outro fato que ratifica as falhas do Estado é o que ocorre no sistema de saúde pública do país.Nele,falta de tudo no que tange ao tratamento e prevenção da dependência química:não há leitos suficientes para internar os usuários,faltam profissionais com especialidade nessa área e muitos  medicamentos  imprescindíveis ao tratamento também são escassos.Diante dessa realidade,esse problema tão complexo tende a se perpetuar se não houver uma urgência dessa matéria na agenda política brasileira.     Portanto,percebe-se que o enfrentamento da dependência química requer fundamentalmente mais investimentos em  políticas públicas,que visem a capacitar um volume maior de profissionais para atuar nessa área,sejam assistentes sociais,sejam médicos e enfermeiros.Sendo muito importante que esses dois segmentos trabalhem de modo articulado. Além dos recursos humanos,é extremamente necessária a criação de mais centros de acolhimento,bem como a disponibilização de vagas para os dependentes nos serviços de saúde pública.