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Enviada em: 14/06/2018

Antes de tudo, há cerca de 5 mil anos uma tribo de africanos observou o comportamento manso e desorientado de alguns javalis após comerem uma certa planta, pouco tempo depois todos os habitantes da tribo começaram a ingerir o arbusto, da árvore iboga. Desde os primórdios o homem conhece e ingere drogas vegetais. Inopinadamente, no século 20 começaram a surgir proibições globais ao uso de entorpecentes.         Em suma, quando se trata de drogas e de dependentes químicos percebe-se grande retaliação das pessoas imersas no preconceito contra adictos. Tal discriminação se deve ao falso conhecimento dos indivíduos, ou seja todos acham que entendem o que é vício e como tratá-lo. Quer dizer, existe uma grande parcela ciente de que a única solução é a prisão ou a exclusão do convívio social. Ademais todos acham que droga vicia. Pelo contrário, 90% das pessoas que usam heroína, crack ou metanfetamina não se tornam viciados. Além disso é evidente que a ressocialização de dependentes químicos é eminente no processo.          Surpreendentemente a legalização tem papel descomunal já que países que a adotam apresentam colossal diminuição nas taxas de vício, violência e tráfico. Como exemplo tem-se Portugal, com taxas de viciados que diminuíram em torno de 50%. Indubitavelmente, a fragilidade da economia brasileira é preponderante, já que políticos se preocupam apenas com o próprio bem estar e deixam a população a margem de problemas que poderiam ser resolvidos com facilidade e agilidade.              Indiscutivelmente a adoção de políticas que tratem  o vício através de cursos que possam servir como geradores de empregos, por meio de consultas periódicas com psicólogos, passeios em locais florestados e incentivo ao diálogo e ao convívio social seriam essenciais no tratamento de viciados. Já que estes, necessitam de desmedido apoio para lutarem contra a dependência em meio a uma sociedade enraizada no egoísmo.