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Enviada em: 18/06/2018

Álcool, cocaína, maconha e crack. Essas são algumas, dentre muitas, drogas consumidas por uma grande parcela de brasileiros, seja como forma de recreação ou seja, até mesmo, como um modo de escapar dos problemas do cotidiano. Apesar de provocarem, temporariamente, sensações de euforia e prazer em seus usuários, muitos desses acabam desenvolvendo problemas de saúde devido ao consumo prolongado dessas substâncias, como o comprometimento da memória e a depressão, além de se tornarem dependentes químicos delas. Por isso, é necessário criar medidas que viabilizem o tratamento desses indivíduos.   Um dos empecilhos ao alcance desse objetivo consiste no contrabando das drogas. Esse já foi motivo de conflitos entre países, como a Guerra do Ópio, durante a qual o fornecimento dessa substância à população da China feito pela Inglaterra foi a sua principal causa. No Brasil, o tráfico de drogas ilícitas alimenta uma cadeia de organizações criminosas, que utiliza o lucro desse comércio como forma de aumentar o seu poder sobre determinadas regiões das cidades brasileiras. Assim, para obterem dinheiro, muitos traficantes incentivam o consumo de quantidades crescentes de drogas pelos usuários e ameaçam agentes de saúde que busquem tratar esses dependentes, dificultando o trabalho desses profissionais e a recuperação desses indivíduos.   Outro problema se manifesta nos baixos investimentos governamentais destinados à recuperação da saúde física e mental dos dependentes químicos, feitos ao longo da história política brasileira, o que contribuiu para o aumento da quantidade desses ao longo dos anos, juntamente com o aumento de regiões nas grandes cidades que servem de moradia a essas pessoas, por muitas delas terem sido abandonas por seus familiares e excluídas da sociedade. A criação, em 2018, pelo Estado, de um programa que financia o tratamento de dependentes de álcool e outras drogas por comunidades terapêuticas privadas, se constitui como um grande avanço, porém ainda há muito a ser feito para solucionar esse problema.   Portanto, o Estado brasileiro deve fortalecer o controle policial e militar das fronteiras do país, e do tráfego aéreo nessas regiões, como forma direta de diminuir o contrabando de drogas. Uma medida indireta, que visa a esse fim, seria a criação de mais cursos profissionalizantes, que ofereçam novas perspectivas de vida à indivíduos que viam o trafico de drogas como uma fonte de renda. Além disso, o Governo federal poderia aumentar o financiamento destinado aos centros de reabilitação privados, como forma de ampliar o número de vagas destinadas aos dependentes químicos, juntamente com a contratação de agentes públicos que fiscalizem a implantação desse projeto.