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Enviada em: 20/06/2018

A dependência química tornou-se um assunto muito debatido e divulgado, uma vez que o uso abusivo de determinadas substâncias traz danos a saúde. No Brasil, o número de dependentes químicos tem aumentado conforme vão surgindo novas drogas com efeitos diversos. Entretanto isso acaba virando um problema de saúde pública, visto que alguns dependentes não possuem recursos para tratamento na rede particular e acabam recorrendo para uma longa fila de espera. Com isso, o Estado e a família influenciam muito no papel de auxiliar quem está passando por esse transtorno mental, segundo classifica a OMS.     Em nosso país o governo trata os dependentes nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), porém o investimento nessa área é baixo de tal forma que a maioria volta para seu vício, por outro lado a aplicação em presídios supera isso. Ou seja, a legislação ainda tem muito o que mudar, já que penaliza que consome ao invés de tratar como saúde pública. Dessa maneira, o abismo social em que dependentes encontram-se é drástico por causa de um dos inúmeros efeitos que a droga causa, como onipotência e isso gera violência, pois o indivíduo acredita sempre estar no controle.    O Brasil é referência em função do reconhecimento aos esforços do governo federal para implantar uma rede pública de serviços de assistência em dependências de drogas. Sua maior concentração de internações ocorre no estado de Minas Gerais, todavia, o problema de inclusão social em sua maior parte feito pela família é um dos maiores problemas a serem enfrentados, de fato que o indivíduo que possui apoio, acaba procurando tratamento especializado para se livrar desse problema.   Assim sendo, o Estado além de viabilizar e alertar sobre os riscos que o indivíduo corre ao entrar nesse mundo, deve auxiliar nos mais diversos centros de tratamento espalhados pelo Brasil, além de fornecer consultas com psicólogos e grupos de autoajuda para fluir o tratamento. A família deve apoiar, acolher e aconselhar a quem passa por isso, além de ajudá-lo a readaptar-se em sociedade e construir um futuro melhor para todos.