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Enviada em: 21/06/2018

Não se pode refutar que a dependência química não se restringe àpenas coisas ilícitas, mas engloba também as lícitas como o álcool e o cigarro. Sendo assim, ela é considerada um problema de saúde pública no Brasil, porque está cercada de desafios em seu tratamento, empecilhos provocados principalmente por parte dos dependentes, e por ser uma doença crônica que exige tratamento por toda vida. Desse modo, deve-se discutir sobre esses obstáculos para que medidas sejam implementadas.    Em primeira instância, conforme o que pode ser verificado na série do Fantástico com o Casa Grande e o doutor Drauzio Varella, um dos principais desafios no tratamento de dependentes químicos no Brasil é fazer com que o paciente continue no tratamento. Essa barreira é provocada e intensificada principalmente por causa da abstinência da substância química que ele consumia, o que dá vontade do paciente abandonar o tratamento o qual está inserido.    Ademais, outro grande desafio é evitar o recaimento dos pacientes após o tratamento, como também pode-se observar na série do Fantástico. Obstáculo esse, existente porque grande parte dos dependentes após receber alta do tratamento retoma as suas antigas atividades, como passar pelos lugares que costumava frequentar para usar as substâncias e retomar antigas amizades que ainda estão inseridas no vício. Esse costume agrava a possibilidade de uma recaída, principalmente por causa do emocional e do seu cérebro que não está totalmente acostumado com a ressocialização sem a substância que era utilizada.    Diante disso, percebe-se o quanto é difícil o tratamento de dependentes químicos no Brasil. Desse modo, faz-se necessárias medidas para que esses desafios sejam superados, como a implementação de depoimentos de pessoas que estão superando a anos a dependência química e psicólogos, em clínicas públicas de reabilitação, pelos governos estaduais e municipais através de verbas públicas, para que seja dada a devida força moral para que os pacientes não recaídas.