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Enviada em: 29/06/2018

Em 2012, o Brasil teve seu pico no número de internações de dependentes químicos, uma iniciativa do governo em parceria com entidades privadas. Apesar disso, ainda há muitos viciados sem quaisquer estrutura para tratar-se, apresentando um grande desafio no tratamento desses. Logo, cabe ao Estado analisar as políticas de proibição das drogas ineficientes e a alta dependência que essas substâncias causam.  Em primeiro plano, a política antidrogas deve ser revista, sem crenças na interpretação da sua legalização. Assim, cabe uma análise de uma frase do músico Bob Marley; "Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais". A partir disso, infere-se a hipocrisia de uma sociedade conservadora na aplicação de uma democracia, pois, a proibição só teve um efeito reverso, nos últimos anos, com o aumento de usuários, por conseguinte, expandiu-se os lucro dos traficantes e a ampliação de gastos com segurança pública foi inevitável. Isso fica evidente, em dados do site exame, onde, só no Rio de Janeiro, teve-se um gasto de 11,6 bilhões de reais com proteção, superando os investimentos em saúde e educação (prioridades num país em desenvolvimento, como o Brasil).  Outro fator, é questão de saúde pública, partindo da frase de Drauzio Valera: "Melhor que controlar o problema, é evitar que ele apareça", e para isso cabe analisar a alta dependência da substancia. Assim, a demasiada subordinação perante a droga corrobora a problemática, pois, prolonga o consumo, diminui o senso crítico da pessoa e ainda aumenta a necessidade de prazer imediato. Por conseguinte, a ressocialização desse ser humano torna-se cada vez mais complicado, além do mais, este perde a disciplina necessária para fazer a sua própria alimentação, higiene e para trabalhar. A título de comprovação, o site hoje em dia divulgou uma tabela com as principais consequências, entre elas estão: demência, efeitos psicóticos e em alguns casos mais graves leva-se a morte.  Em suma, o Governo deve de imediato rever a política de proibição de drogas, com uma consulta popular e através do Congresso Nacional, aprovar uma medida através da emenda constitucional, que assegure a legalização das drogas. Ainda o mesmo, é exigido implementar nas entidades de internação, tratamentos de longo prazo, no qual, visem a ressocialização do indivíduo. Dessarte, Ong´s e o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Droga (CAPS-AD) tem um papel importante no acolhimento, explicação e na divulgação do processo, ainda na divulgação, o apoio do Mídia é fundamental, como potente formadora de opinião, na proliferação da campanha. Assim, os desafios para o tratamento de dependentes químicos no Brasil amenizariam-se e consigo traria progresso e mais qualidade de vida para uma sociedade civil ao todo e um gasto menor em saúde e segurança pública.  --